Backstreet Boys driblam coronavírus e fazem show no Rio; show em São Paulo foi adiado

por Bryan Dance Floor

Atualizado às 19hs: o show de São Paulo (15/03), inicialmente mantido, foi adiado.

Em meio a vários cancelamentos de eventos devido ao COVID-19 (corona vírus), a produtora Live Nation confirmou o show dos Backstreet Boys no Rio de Janeiro ontem, sexta-feira, dia 13 de março de 2020. A apresentação em São Paulo amanhã, domingo, dia 15 de março, no Allianz Parque, inicialmente também tinha sido confirmada pela produtora Live Nation, mas um aviso comunicando o adiamento (sem data definida) foi publicado nas redes sociais dos Backstreet Boys e da produtora na tarde deste sábado (14). O grupo formado por AJ, Brian, Howie, Kevin e Nick já tinha se apresentado na última quarta-feira, dia 11, em Uberlândia (MG).

O All Time Dance marcou presença no show da turnê “DNA” no Rio, através deste que vos fala, Bryan Dance Floor. O site também marcaria presença amanhã no show de São Paulo, através de Kradyn Junior. Mas como o show, a princípio, foi adiado, quem sabe, ficará para uma próxima oportunidade.

Antes de continuar, é importante dizer que este está longe de ser o meu primeiro show dos Backstreet Boys. Este é o quarto. Estive no show do Maracanã, na turnê “Black & Blue”, de 2001 — época em que podemos dizer que o grupo ainda estava no auge do sucesso. Estive no de 2011, no Citibank Hall, atual KM de Vantagens Hall — que não é um estádio, mas é uma das maiores casas de shows do Rio de Janeiro –, quando o grupo atuava temporariamente como um quarteto, com a ausência de Kevin. Estive no de 2015, na mesma casa de shows, quando o Kevin já tinha retornado, e os ingressos se esgotaram em poucas horas — o que levou a abrirem um show extra no mesmo lugar. E agora, cinco anos depois da última experiência, fui no de 2020, no Jeunesse Arena, também conhecido como o antigo HSBC Arena ou como Arena Olímpica do Rio, Arena Multiuso e Arena da Barra. Esta também é uma das maiores casas de shows do Rio — ainda maior que o KM de Vantagens Hall –, tendo capacidade para 18 mil pessoas. Só não fui na vinda deles em 2009, quando também estavam como um quarteto.

Show da turnê DNA.
Imagem: Reprodução/Facebook

E qual a diferença deste show atual para os anteriores? Pouca diferença. E isso é bom. O grupo, que como qualquer boyband, sofreu preconceito por parte de muitas pessoas, teve o poder de atravessar por esses quase 20 anos desde o primeiro show oficial no Brasil, fazendo shows em locais grandes e lotados — lembrando que ainda teve a visita deles ao Brasil no ano de 2000, há exatos 20 anos, na qual eles pararam a Praia de Copacabana e improvisaram um mini show na sacada do hotel para a multidão de fãs que se encontrava na rua. E o grupo também mantém a jovialidade, a energia, e a simpatia com os fãs.

Uma coisa que ocorre de forma diferente agora é que dessa vez o grupo volta ao Brasil com um status ainda mais parecido com o que tinham na época do auge, quando vieram pelas primeiras vezes em 2000 e 2001. “DNA”, o disco mais recente deles, lançado no ano passado e que também dá nome a turnê, conquistou o topo das paradas nos Estados Unidos e ainda rendeu uma indicação ao Grammy na categoria de Melhor Performance de Grupo Pop, pela faixa “Don’t Go Breaking My Heart”.

Outra diferença é o número de músicas no setlist. No caso, o maior número de músicas. São nada mais nada menos que 33 músicas. Diferentemente de outros artistas com muito tempo de carreira como eles, que a cada turnê retiram músicas e incluem outras, os Backstreet Boys parecem não querer deixar nada de fora do repertório. Além de várias músicas do novo álbum, todos os singles da fase áurea do grupo estão incluídos na lista, mesmo aqueles que eventualmente não foram seus maiores sucessos. Além dos singles, outras músicas dos álbuns clássicos do quinteto, como “Don’t Want You Back”, “It’s Gotta Be You” e “Get Another Boyfriend” também estão presentes. Para incluir tantas músicas, no entanto, eles utilizam agora do recurso de darem uma editada, fazerem uns cortes, em várias músicas. Ou seja, há um lado positivo e um negativo: o público escuta mais músicas no show, no entanto, não ouve muitas delas em sua versão completa. No total, o show acaba ficando com duas horas de duração, o que podemos considerar como um tempo de duração normal. (Para conferir o setlist completo do show, clique aqui.)

Mas se você é daqueles que costumam se atrasar para chegar em shows e eventos em geral, fica o aviso: os Backstreet Boys foram completamente pontuais no show do Rio. Começaram às 21:30 em ponto! E quem entrou depois, perdeu o início. Portanto, se não quiser perder nenhuma das 33 músicas do setlist num futuro show deles no Brasil (ou em qualquer outra parte do mundo), recomendo que chegue com antecedência. O grupo é americano, mas a pontualidade deles é britânica!

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